Olá!
Hoje vou abordar um assunto um tanto quanto peculiar! Um distúrbio bioquímico para alguns, uma doença para outros. A famosa “Síndrome do pânico”.
Bom vamos começar salientando que esse post, consiste em pesquisas sérias, e em base de algumas opiniões próprias, pois além de algum tempo atrás ter contato com a doença, convivi e conheci algumas pessoas que assim como eu superaram o equivoco.
Mas pra começar, o que é a tal síndrome do pânico? Você lembra aquela ansiedade que você sente ao olhar para fora da janela do vigésimo andar de algum prédio? Ou se você conhece ou já presenciou um assalto, e lembra-se de como seu corpo e seus sentidos reagiram no momento do acontecimento? Simplificando, o pânico em si. Quem tem problema com síndrome do pânico, sente essas sensações entre outras, tais como, sudorese, tremores, taquicardia, falta de ar, tontura, sensações de morte (simplesmente você vai morrer, do nada, do coração, um atropelamento, pisoteada na multidão), enfim, entre outras coisas horríveis que em podem se estender de 20 a 40 minutos de ataques de pânico, que infelizmente na maioria das vezes só se passa com um calmante, faixa preta, prescrita por psiquiatras.
A síndrome do pânico é característica de pessoas ansiosas, sem muita paciência, dependendo de alguns casos, as pessoas criam fobias, como a claustrofobia, em que a pessoa não suporta ficar em lugares fechados, o individuo com síndrome do pânico tende a gerar a claustrofobia, pois quando se depara com um lugar fechado, não arejado, tem o desejo súbito de fugir, escapar, correr, por não se sentir seguro e pensar que vai morrer sem ar!
Quem tem síndrome do pânico geralmente, não sai de casa ou viaja sem o seu remédio de faixa preta, por medo de ter um ataque por estar longe de sua casa.
Bom, como eu disse, que para alguns a síndrome do pânico consiste em um distúrbio bioquímo, vamos esclarecer;
“O nosso cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores, que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex.: andar, pensar, memorizar, etc.).
Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do transtorno do pânico os neurotransmissores que se encontram em desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina. “
Bom, não que exatamente que irá suprir todas as substancias necessárias, mas a banana, e o maracujá contribuem muito para o organismo. Existem alguns medicamentos para o tratamento em si, não apenas para os ataques de pânico. Um conhecido seria o Cloridrato de paroxetina, ele é um antidepressivo inibidor seletivo da receptação da serotonina. Muito eficaz, porém, existe alguns efeitos colaterais, a pessoa pode se sentir “vazia ” “oca” como muitas vezes eu já vi relatos, e sem mencionar que no inicio do tratamento com o medicamento as crises podem piorar, daí então entra o papel dos calmantes de faixa preta, um conhecido também, indicado para esse tipo de ataque é o clonotril, nome comercial, clonezepam, assim conhecido também. Ele é responsável por inibir totalmente o ataque de pânico, na maioria das vezes o individuo pode até dormir.
São ótimos medicamentos, porém, quem irá decidir como usá-los e quando usá-los serão os psiquiatras.
Bem, se você conhece alguém que está sentido alguns dos sintomas ou você mesmo que pesquisou sobre esse tema, você deverá se consultar com profissionais, pois não há muitas opções de imediato, eles precisam analisar o seu quadro, é um trabalho conjunto, o psicólogo tem uma função importantíssima nesse caso, que é de te ajudar analisar os acontecimentos anteriores da sua vida que desencadearam o pânico.
Porém, você deve aos pouco tentar se libertar dos remédios, pois assim como todos os medicamentos, te tornam dependentes para realizarem suas atividades vitais.
Olhe para dentro, reflita, por que você morreria do nada? Por que você se encontra com tanta ansiedade? Certa vez, quando estava a espera da consulta da psiquiatra, uma enfermeira que estava fumando na frente do consultório, começou a conversar comigo, ela começou a especular os motivo de uma garota tão nova como eu precisar passar por um psiquiatra, lhe contei o motivo e então comecei a escutá-lá, isso me ajudou a refletir muito, ela me disse, que tudo na vida, devemos ter um equilíbrio, tanto emocional ( família, amigos, relacionamentos), quanto financeiro. Devemos realizar atividades físicas, ter contato com o ar puro de vez em quando, pois em via do corre – corre do cotidiano, esquecemos o quão bem nos faz estarmos próximos a natureza, ser saudável, não depender da felicidade das pessoas e de bens materias… É uma reflexão que carrego há anos comigo!
Por pior que seja o momento que você está passando, pense que isso não vai te matar você achar que vai morrer sim! Mas não vai!! Você tem que pensar em o quão forte você pode ser, e o quanto você já se superou na sua vida! Você tem que ser forte e insistente, não entregar os pontos jamais!
Espero eu tenham gostado! Até próximo post pessoal !!
Fontes :
http://www.medicinadocomportamento.com.br/textos_transtornos7.php
http://www.medicinanet.com.br/bula/1565/clonotril.htm
http://www.bulas.med.br/bula/223250/cloridrato+de+paroxetina.htm
oi