Esta é uma questão que a maioria das pessoas passam em suas vidas. Canções, filmes, peças de teatro e inúmeros livros de auto-ajuda focam nesse tema tão delicado que vivemos em nossas vidas modernas.
O fim de um relacionamento amoroso é sempre difícil para ambas as partes envolvidas, não existe uma receita de bolo para se seguir passo a passo para acabar com o sofrimento. Cada pessoa encara de um jeito diferente o fim. O tempo de superação vária de pessoa pra pessoa, da personalidade de cada um(nada a ver com signos e horóscopos), e principalmente da intensidade que foi o relacionamento.
Se estiver sofrendo, deixe fluir o sofrimento até cansar, e logo verá se vale mesmo a pena ficar deprimido e perdendo as coisas maravilhosas da vida por causa de uma pessoa. Quando gostamos de alguém, queremos sempre arranjar desculpas pondo a culpa em alguém ou situação, entrando em questões de destino, karma e etc que muitos aproveitam pra ganhar dinheiro em cima disso. A nossa vida é feita de escolhas que nem sempre acertamos, e insistir no erro é bobagem. Forçar a pessoa a nos dar outra chance ou dar outra chance por piedade nem sempre funciona, e acaba em mais sofrimento pra todos.
Aproveite pra meditar sobre os erros cometidos nesse relacionamento, ambas as partes tem sua parcela de culpa. Perdoe sempre, e principalmente perdoe a sí mesmo.
Como diz o ditado popular “O tempo cura tudo”, devemos dar um tempo pra voltarmos para nós mesmos, cuidar da nossa saúde e cultivar os nossos verdadeiros amigos e família.
Preencha a carência com coisas construtivas, não saia procurando um substituto(a) pra preencher o vazio. Quando menos esperar, encontrará alguém especial. O amor não acontece forçadamente, é uma afinidade que cresce entre duas pessoas.
Ache um hobby que goste, viaje pra conhecer novos lugares, pratique algum esporte pra levantar a auto estima, participe de eventos, faça cursos de seu interesse que além de aprimorar seus conhecimentos, será uma ótima oportunidade de fazer novos amigos.
Encerrando, gostaria de compartilhar com vocês um poema de Carlos Drummond de Andrade:
- Recomeçar
Não importa onde você parou,
em que momento da vida você cansou,
o que importa é que sempre é possível
e necessário “Recomeçar”.Recomeçar é dar uma nova
chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida
e o mais importante:
acreditar em você de novo.Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado.Chorou muito?
Foi limpeza da alma.Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia.Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os outros.Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora.Pois é!
Agora é hora de iniciar,
de pensar na luz,
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.Que tal um novo emprego?
Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso,
ou aquele velho desejo de aprender a pintar,
desenhar,
dominar o computador,
ou qualquer outra coisa?Olha quanto desafio.
Quanta coisa nova nesse mundão
de meu Deus te esperando.Tá se sentindo sozinho?
Besteira!
Tem tanta gente que você afastou
com o seu “período de isolamento”,
tem tanta gente esperando apenas um
sorriso teu para “chegar” perto de você.Quando nos trancamos na tristeza nem
nós mesmos nos suportamos.
Ficamos horríveis.
O mau humor vai comendo nosso fígado,
até a boca ficar amarga.Recomeçar!
Hoje é um bom dia para começar
novos desafios.Onde você quer chegar?
Ir alto.
Sonhe alto,
queira o melhor do melhor,
queira coisas boas para a vida.
pensamentos assim trazem para nós
aquilo que desejamos.Se pensarmos pequeno,
coisas pequenas teremos.Já se desejarmos fortemente o melhor
e principalmente lutarmos pelo melhor,
o melhor vai se instalar na nossa vida.E é hoje o dia da Faxina Mental.
Joga fora tudo que te prende ao passado,
ao mundinho de coisas tristes,
fotos,
peças de roupa,
papel de bala,
ingressos de cinema,
bilhetes de viagens,
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados.
Jogue tudo fora.
Mas, principalmente,
esvazie seu coração.
Fique pronto para a vida,
para um novo amor.Lembre-se somos apaixonáveis,
somos sempre capazes de amar
muitas e muitas vezes.
Afinal de contas,
nós somos o “Amor”.